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Monkeypox: o que sabemos até agora

  • Foto do escritor: NUDHES
    NUDHES
  • 15 de ago. de 2022
  • 2 min de leitura

A monkeypox, que tem sido divulgada no Brasil como “varíola dos macacos”, é uma doença infecciosa transmitida por um vírus. Ela recebe esse nome porque o vírus foi identificado pela primeira vez entre macacos de laboratório, em 1958. No entanto, macacos não são responsáveis pela transmissão.


O vírus da monkeypox já circulava no oeste do continente africano há décadas. Até 2022, poucos casos haviam sido registrados fora da África, até que novos casos começaram a ser notificados na Europa. O vírus hoje está presente em mais de 90 países, incluindo o Brasil. Aqui, a maioria dos casos está na cidade de São Paulo.


Os sintomas iniciais da monkeypox são geralmente febre, dores pelo corpo, mal-estar e aumento de linfonodos (também chamado de ínguas ou gânglios). Em seguida, costumam aparecer lesões na pele, que podem se espalhar por todo o corpo. Essas lesões nem sempre são fáceis de identificar, pois às vezes se encontram em regiões de difícil visualização, como o ânus. Mesmo assim, podem provocar dor.


É importante ressaltar que nem todas as pessoas apresentam todos os sintomas descritos. Algumas pessoas podem apresentar poucos, ou mesmo nenhum sintoma. Normalmente, o tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas varia entre 5 e 21 dias. Os sintomas podem durar de 2 a 4 semanas.


A principal via de transmissão da monkeypox é o contato direto da pele com uma pessoa infectada. Ela também pode ser transmitida pelo contato com a saliva ou objetos contaminados. Ainda não se sabe se pessoas que não apresentam sintomas podem transmiti-la, nem se a transmissão pode se dar através do sêmen, fluidos vaginais, urina ou fezes.


Embora até o momento a maioria dos casos esteja concentrada na população de gays, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens, qualquer pessoa, independente de gênero ou orientação sexual, pode se infectar com monkeypox. É muito importante divulgar essa informação para que determinados grupos não sejam estigmatizados, como aconteceu nos primeiros anos da epidemia de HIV/Aids.


Já existe uma vacina contra a monkeypox, mas ela ainda não está disponível no Brasil. Pessoas nascidas antes de 1978 podem ter algum nível de proteção por terem se vacinado contra a varíola clássica, provocada por um vírus parecido. De todo modo, esteja atento/a qualquer sintoma diferente que notar, e procure um serviço de saúde caso perceba lesões na pele ou tenha tido contato recente com alguém diagnosticado/a com monkeypox.


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